Em suas migrações através da América do Sul, os tupi-guarani eram orientados por líderes religiosos, os pajés, que lhes prometiam um paraíso ao final da jornada: a chamada "terra sem males" (em guarani, Yvy Marae).
Com a chegada dos colonizadores europeus no séc XVI, alguns povos tupi-guarani, como os temiminós e os tabajaras, se aliaram aos portugueses, enquanto outros, como os potiguares e tamoios, se aliaram aos franceses. Mas o resultado foi destruição das aldeias indígenas, escravização, doenças trazidas pelos europeus, fuga das populações indígenas para o interior do continente e para os aldeamentos criados pelos padres jesuítas , as chamadas "reduções" ou "missões". A Confederação dos Tamoios, reuniu várias tribos abrangendo uma região que ia desde Cabo Frio até Cananeia no XVI. O fim desta rebelião foi conseguido diplomaticamente, com a importante atuação dos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. Do lado dos tamoios, estavam famosos líderes como Cunhambebe e Aimberê.
Nas missões, os índios eram catequizados pelos jesuítas em tupi-guarani e produziam refinadas obras de arte sacra (música, escultura, arquitetura e teatro). Os jesuítas combateram o costume indígena da poligamia e forçaram os índios à prática da monogamia. Porém a grande concentração de índios nas missões chamou a atenção dos bandeirantes paulistas, que faziam incursões frequentes em busca de mão-de-obra escrava, fazendo assim com que as missões se deslocaram cada vez mais para o interior do continente, procurando fugir da ação dos bandeirantes.
Devido à sua importância na formação dos países constituintes do bloco econômico, o guarani obteve a condição de "lingua histórica. Atualmente, a língua encontra-se a caminho de adquirir o título de língua oficial do Mercosul, juntando-se ao português e ao castelhano.
Em 2008, índios guarani procedentes de Paraty, no estado brasileiro do Rio de Janeiro, ocuparam uma área com restos arqueológicos indígenas na Praia de Camboinhas, em Niterói, no estado brasileiro do Rio de Janeiro. Após um incêndio criminoso, a aldeia foi reconstruída sob o nome de Tekoá MBoy-ty (traduzido do guarani, "Aldeia de Sementes").
obrigado pela pesquisa me ajudou muito a completar meu trabalho de historia dos tupi-guarani obrigada
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